Ánion:
Um ânion é um íon com carga negativa. Eles são ametais que se ligam a metais formando a ligação iônica, quando em ligação, esses ametais, por terem alta eletronegatividade, tendem a atrair elétrons do metal com o qual está se ligando, então esse metal se transforma num cátion (carga positiva), pois perde elétrons e esse ametal se transforma num ânion(carga negativa), pois ganha elétrons.
Exemplos: nitrato (NO3-) e fluoreto (F-).
Cátion:
O cátion é um íon com carga positiva. É formado pela perda de elétrons da camada de valência de um átomo (ionização). Nesta categoria enquadram-se os metais, os elementos alcalinos e os elementos alcalino-terrosos, entre outros. Um dos catiões mais comuns é o cátion sódio; este forma compostos iónicos (sais) quando combinado com ânions (íons de carga negativa). Os compostos de sódio de maior importância industrial e comercial são:
• Cloreto de sódio - sal comum (NaCl)
• Carbonato de sódio (Na2CO3)
• Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
• Hidróxido de sódio - soda cáustica (NaOH)
• Nitrato de sódio - salitre de Chile (NaNO3)
• Tiosulfato de sódio pentahidratado (Na2S2O3.5H2O)
• Bórax (Na2B4O7•10H2O).
Íon:
Um íon é uma espécie química eletricamente carregada, geralmente um átomo ou molécula que perdeu ou ganhou elétrons. Íons carregados negativamente são conhecidos como ânions, (que são atraídos para ânodos), enquanto íons com carga positiva são denominados como cátions (que são atraídos por cátodos).
Espécie química:
Espécie química é um nome genérico utilizado para significar qualquer uma das seguintes espécies elementares ocorrentes no Universo:
1. um átomo de qualquer elemento químico, em qualquer de suas variedades isobáricas, isotônicas ou isotópicas, em estado de equilíbrio elétrico próprio (número de prótons na região nuclear, dotados de carga elétrica unitária positiva, igual ao número de elétrons na região periférica, extra-nuclear, a eletrosfera, dotados de carga elétrica unitária negativa);
2. um átomo de qualquer elemento químico, como acima referido, ainda que em estado de desequilíbrio elétrico próprio (número de prótons diferente do número de elétrons), configurando assim um íon (também ion, ião, iônio ou ionte), a ser chamado catíon (também cátion, cation, catião, catiônio ou cationte), quando o número de prótons é maior que o número de elétrons, usualmente pela remoção destes, a resultar em carga elétrica total positiva, ou aníon (também ânion, anion, anião, aniônio ou anionte), quando o número de prótons é menor que o número de elétrons, usualmente pela adição destes, a resultar em carga elétrica total negativa). Chama-se ionização quer ao fenômeno interveniente ou processo de tal obtenção de um íon;
3. um grupo de átomos, quer constituindo uma molécula, ou radical, quer não, mas tão-somente um grupo de átomos, quer dotado de equilíbrio elétrico, quer de desequilíbrio elétrico, neste caso a configurar um grupamento iônico[1]. Tal estado alcança-se por ionização;
4. uma molécula, a definir substância química simples ou composta.
Usa-se estender o conceito de espécie química, além da referência aos elementos materiais, também aos elementos energéticos, neste caso por fazer alusão aos fótons, que vêm a ser quanta de energia.
Cátodos:
Cátodo, ou catodo, substância de carácter metálico cujas propriedades se assemelham às ligas e que possuem alta condutividade.
PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS
Propriedades periódicas dos
elementos
São aquelas cujos valores numéricos crescem ou decrescem em função do número atômico crescente.
Vejamos as principais propriedades periódicas:
Raio atômico – O raio de um átomo é uma propriedade difícil de ser determinada, pois a eletrosfera de um átomo não tem fronteira definida.
O raio atômico de um elemento depende de dois fatores:
a) Número de níveis eletrônicos (camadas): numa família, quanto maior o número atômico, maior é o raio atômico.
b) Carga nuclear (número atômico): num período, quanto maior o número atômico, menor é o raio atômico.
I ônico – Para íons isoeletrônicos (iguais números de elétrons), o de menor número atômico será o maior, pois apresenta menor atração entre o núcleo e os elétrons.
8O2- > 9F1- > 11Na1+ > 12Mg2+
Potencial de ionização – É a energia necessária para remover um elétron de um átomo isolado no estado gasoso. À medida que aumenta o tamanho do átomo, aumenta a facilidade para a remoção de um elétron de valência. Portanto, quanto maior o tamanho do átomo, menor o potencial de
ionização.
Li(g)
Li+(g) + 1e- 1.ºPI = 124kcal/mol
Li+(g) Li++(g) + 1e- 2.ºPI = 1744kcal/mol
Li++(g) Li+++(g) + 1e- 3.ºPI = 2823kcal/mol
1.º PI < 2.º PI < 3.º PI <...
Eletronegatividade – É a propriedade pela qual o átomo apresenta maior tendência a ganhar elétrons. Esta propriedade depende de dois fatores: número de elétrons na última camada e tamanho do átomo.
O cientista Linus Pauling propôs uma escala de valores para a eletronegatividade:
Eletropositividade – É a propriedade pela qual o átomo apresenta maior tendência a perder elétrons. Evidentemente, esta propriedade é o inverso da eletronegatividade.
Raio Covalente:
Um dos métodos para se estimar o tamanho do átomo é através do raio covalente. Essa medida é calculada como a metade da distância entre dois núcleos de átomos de mesmo elemento químico ligantes.
Raio de Van der Waals:
O raio de van der Waals é o raio de uma esfera sólida imaginária empregada para representar um átomo.
Os gases reais não se comportam exatamente como prevê o modelo de um gás ideal, havendo desvios consideráveis em alguns casos. Por exemplo, os gases ideais não apresentam transição de fase líquida ou sólida, independente da redução de temperatura ou incremento de pressão aos quais estão submetidos.
Uma das modificações da lei dos gases ideais propostas é a equação de estado de van der Waals, que introduz dois parâmetros a e b obtidos experimentalmente e que dependem da natureza do gás. O fator de correção b denominado volume de exclusão, faz referência tanto ao volume próprio dos átomos, como o volume circundante onde não pode haver outros porque nessa distância predominam as forças de repulsão entre os átomos do gás ( forças de van der Waals ).
Uma vez conhecido o volume de exclusão, obtido experimentalmente para ajustar a equação de van der Waals ao comportamento real do gás, o raio r pode ser obtido através da equação:
onde:
• Na é o número de Avogadro, e
• r é o raio de van der Waals.
Número de Avogadro
Mais conhecida como constante de Avogadro. A constante de Avogadro, ou antigamente conhecida como número de Avogadro (em homenagem a Amedeo Avogadro), é uma constante física fundamental que representa um mol de entidades elementares (entidades elementares significando átomos, moléculas, íons, eletrons, outras partículas, ou grupos específicos de tais partículas).
Formalmente, a constante de Avogadro é definida como o número de átomos de carbono-12 em 12 gramas (0,012 kg) de carbono-12, o que é aproximadamente igual a 6,02 × 1023. Historicamente, o carbono-12 foi escolhido como substância de referência porque sua massa atômica podia ser medida de maneira bastante precisa.
Conhecendo-se a constante de Avogadro e a massa atômica de um elemento, é possível calcular a massa em gramas de um único átomo.
Raio iônico:
O raio iônico é, como o raio atômico, a distância entre o centro do núcleo do átomo até o elétron estável mais afastado do mesmo, porém não fazendo referência a um átomo, mas ao seu íon. É medido em picómetros { 1 pm=10-12 m ou Angstrons ( 1 Å=10-10 m )}.
No caso de cátions, a ausência de um ou vários elétrons diminui a força elétrica de repulsão mutua entre os elétrons restantes, provocando a aproximação dos mesmos entre sí e ao núcleo positivo do átomo, resultando um raio iônico menor que o atômico.
No caso dos ânions, o fenômeno é o contrário, o excesso de carga elétrica negativa obriga o afastamento dos elétrons entre sí para restabelecer o equilíbrio das forças elétricas, de modo que o raio iônico é maior que o atômico.
AFINIDADE ELETRÔNICA
Afinidade eletrônica (ou eletroafinidade), propriedade periódica, é a energia que um, e somente um átomo, em estado fundamental, no estado gasoso, libera ao "ganhar" um elétron. Essa energia liberada é representada por um ΔH, a variação de entalpia do processo. Em se tratando de processos favoráveis - onde há tendência do átomo em ganhar elétron - o processo será mais exoenergético (exotérmico), ou seja, haverá maior liberação de energia (o que implica um ΔH menor que zero). Segundo Mahan, Bruce M.; et. al.:
"A afinidade eletrônica, A, é a quantidade mínima de energia necessária para remover um elétron de um ânion, para gerar um átomo neutro.". [1]
Os processos favoráveis são aqueles em que o ganho de elétrons levará o átomo ao preenchimento da última camada eletrônica, ou ainda, levará o átomo a completar o octeto. A teoria do octeto proposta por Linus Pauling e amplamente conhecida em química diz que os átomos (representativos) mais estáveis são aqueles com oito elétrons na última camada, ou melhor, com a última camada completa, a exemplo os gases nobres.
Observando tais propriedades, desmente-se a ideia falsa de que os gases nobres (família 18) tem afinidade eletronica igual a zero. Tal conclusão equivocada pode vir da palavra "afinidade", sugerindo que átomos estáveis "não têm afinidade eletrônica". Na verdade, a afinidade eletrônica desses gases é menor em módulo, ou melhor, o processo é menos exotérmico para qualquer átomo gasoso com octeto completo. Observe que "afinidade eletrônica zero" representa um absurdo, uma vez que a admissão de um elétron por qualquer átomo necessariamente causa variação em sua energia.
A energia liberada é diretamente proporcional à energia potencial elétrica associada ao átomo e ao elétron admitido, e mostra-se inversamente proporcional ao raio atômico. Nas famílias da tabela periódica a afinidade eletrônica aumenta em módulo conforme diminui o número de camadas, ou seja, de baixo para cima. No período, a afinidade eletrônica aumenta, em módulo, conforme o número atômico aumenta: da esquerda para a direita. Os elementos que liberam maior energia ao ganhar um elétron são os halogênios, pois são os que estão mais próximos de atingir configuração eletrônica de um gás nobre. É digno de menção que o elemento 17 da tabela periódica, o cloro (Cl), é o elemento de maior afinidade eletrônica, liberando a maior das energias ao receber um elétron.(ΔH = − 349kJ / mol)
terça-feira, 9 de março de 2010
Informações sobre a Banana
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE
Campus Rio do Sul-SC
CURSO ENGENHARIA AGRONÔMICA
TRABALHO DE QUIMICA GERAL E ORGÂNICA (Ag-14)
PROFESSORA GEOVANA GARCIA TERRA
ALUNOS: AMILTON TEIXEIRA E PATRÍCIA CRISTINA HILLESHEIM
Informações sobre a Banana, características, vitaminas, benefícios e propriedades
A Banana é um fruto cuja origem é o sudeste do continente asiático.
Esta fruta tropical possui uma polpa macia, saborosa e doce.
Elas formam-se em cachos na árvore chamada bananeira.
Existem diversas espécies de bananas. No Brasil, as mais conhecidas são: nanica, prata, banana-terra e a banana maça.
Elas nascem verdes e quando estão maduras ficam com as cascas amarelas (maioria das espécies) ou vermelhas (minoria).
Cada bananeira produz de uma só vez de 5 a 15 pencas de banana.
São muito utilizadas na culinária de centenas de países. São consumidas ao natural, fritas, cozidas e assadas.
Uma banana madura e de porte grande (nanica, por exemplo) pesa, em média, 120 gramas.
A banana é uma fruta rica em fibras, potássio, vitaminas C e A.
A banana não possui sementes, ela é um fruto sem fecundação prévia.
Aproximadamente, 70% deste fruto é composto por água.
A banana nanica, mais consumida no Brasil, é muito utilizada em bolos, doces e outros pratos da culinária brasileira.
As bananeiras são plantas que possuem uma dinâmica muito grande de nutrientes , quer na situação de carência ou de excesso. As necessidades dos nutrientes para as bananeiras e suas carências são normalmente estudadas em vasos com areia, irrigados com soluções nutritivas. Os nutrientes têm funções específicas na fisiologia da bananeira, porém é preciso que haja uma dosagem certa, para não provocar desequilíbrio fisiológico como o aparecimento de doenças como a clorose e a necrose.
Para conhecer a situação nutricional do bananal é necessário ter a analise química do solo que indica os teores dos elementos ai existentes. Eventualmente, podem-se ter ótimos ter ótimos resultados da análise de solo. Estas análises permitem que se faça um prognóstico do que irá acontecer com a plantação se mantida a situação existente.
Os macro nutrientes são importantes para a bananeira e por isso devem ser fornecidos através de adubos específicos são: o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio. O enxofre também é para a planta, e é normalmente suprido quando se aplica o sulfato de amônia. Esses macros nutrientes são continuamente retirados do solo pelos cachos e o restante retorna para o solo sob forma de restos da cultura.
Caracterização dos micronutrientes:
Nitrogênio: é responsável pelo crescimento da planta, do número de banana e de pencas do cacho, sendo imprescindível para qualquer evolução interna da planta a da dinâmica nutricional, em geral.
A falta de nitrogênio produz descoloração uniforme do verde das folhas, e pode, em casos extremos, deixar de emitir o cacho. A longevidade da folha é também bastante diminuída, ficando a planta sempre com pequeno numero de folhas. A altura e o diâmetro do caule são bastante reduzidos. Já o excesso de nitrogênio reduz na planta a resistência do pseudocaule, que fica de cor verde garrafa intensa, apresenta manchas escuras.
Fósforo: ajuda o desenvolvimento do sistema radicular e influi decisivamente nas funções dos órgãos florais e no poder germinativo das sementes, além de limitar a capacidade de absorção do magnésio.
A falta de fósforo reduz um pouco o tamanho das folhas e da planta. Há uma pequena diminuição na freqüência da emissão das folhas. O cacho é pequeno, com, reduzido número de bananas. O excesso de fósforo produz frutos curvos, em meia lua, provocando grande imbricação das pencas.
Potássio: atua diretamente nas trocas metabólicas das bananeiras, na translocação da seiva elaborada, na retenção de água pela planta, na coloração e qualidades organolépticas das bananas, sendo o principal responsável pelo peso do cacho.
A falta de potássio determina na planta um aspecto bastante típico por elas apresentarem folhas secas e fendilhadas cujos lóbulos se enrolam como charuto e as nervuras principais sobre elas mesmas. Em seguida as folhas se quebram na base do pecíolo e caem junto ao pseudocaule, dando a impressão de estarem sob influencia de enorme seca. O excesso produz amarelecimento da polpa da banana, retarda o ciclo de produção e os cachos ficam com o engaço muito alongados. As folhas ficam bastante coriáceas e adquirem a coloração verde bronzeada.
Cálcio: têm ação catalítica para a bananeira, além das funções de nutrientes. Eles são responsáveis pela fixação do potássio nas folhas.
A falta de cálcio produz a diminuição do tamanho da folha e da altura da planta. A emissão das folhas é mais demorada, porém, a relação foliar se modifica. O excesso de cálcio não tem sido observado.
Magnésio: é de grande importância para a bananeira, pois além das funções catalíticas ela entra na constituição química da clorofila. O magnésio facilita a absorção dos outros elementos, favorece a emissão dos filhos, ajuda o sistema radicular a se desenvolver e a ter vida mais longa.
A falta de magnésio reduz as dimensões e a velocidade de emissão das folhas que passa a se realizar em ritmo irregular; a planta não chega a atingir sua altura normal. Não se notifica o excesso do magnésio.
Enxofre: o enxofre tem a função de fornecer a formação da clorofila na bananeira, sem a qual não é possível sua vida.
A falta de enxofre produz diminuição no ritmo de emissão de folhas que nascem cada vez mais curtas e estreitas. A planta diminui a altura com a idade. O sintoma de excesso de enxofre não foi ainda observado em bananeiras.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Musaceae
Gênero: Musa
ESPÉCIES
ORIGEM HÍBRIDA
A banana é uma pseudobaga da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule da família Musaceae (gênero Musa - além do gênero Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas"). As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, a seguir ao arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. São originárias do sudeste da Ásia, sendo atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas. Contudo, existe variedades cultivares, de polpa mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por plátanos, banana-pão ou plantains, que são consumidas cozinhadas (fritas, cozidas ou assadas), constituindo o alimento base de muitas populações de regiões tropicais. Na maioria das bananas para exportação são do primeiro tipo, ainda que apenas 10 a 15% da produção mundial seja para exportação, sendo o Estados Unidos e a União Européia as principais potências importadoras. As bananas formam-se em cachos na parte superior dos "pseudocaules" que nascem de um verdadeiro caule subterrâneo (rizoma ou cormo) que chega a ter uma longevidade de 15 anos ou mais. Depois da maturação e colheita do cacho de bananas, o pseudocaule morre (ou é cortado), dando origem, posteriormente, a um novo pseudocaule. As pseudobagas formam-se em conjuntos (clusters) que se agrupam até cerca de vinte bananas em "pencas". Os cachos de bananas, pendentes na extremidade do falso caule da bananeira, podem ter 5 a 20 pencas e podem pesar de 30 a 50 kg. Cada banana pesa, em média, 125g, com uma composição de 75% de água e 25% de matéria seca. É uma fonte apreciável de vitamina A, vitamina C, fibras e potássio. Ainda que as espécies selvagens apresentem numerosas sementes, grandes e duras, praticamente todas as variedades utilizadas na alimentação humana não apresentam sementes, como fruto partenocárpico que é.
CARACTERÍSTICAS
É uma fruta tropical de cor verde, quando imatura, chegando a amarela ou vermelha, quando madura. Seu formato é alongado, podendo, contudo variar muito na sua forma consoante as variedades e cultivares. O mesmo acontece com a polpa que pode ser mole ou dura, doce ou acre. A banana é um fruto partenocárpico, tal como o abacaxi, pois pode formar-se sem fecundação prévia. É por isso que não possui sementes. Depois de cortadas escurecem facilmente devido à oxidação em contato com o ar. A espécie Musa balbisiana, vendida no mercado indonésio contém, excepcionalmente, sementes, e é considerada uma das espécies ancestrais das atuais variedades híbridas geralmente consumidas.
Valor nutricional
Valor nutritivo de 100 gramas de Banana Prata (valores apenas referenciais):
• Macros Componentes
o Água (g) - 74,26
o Energia (kcal) - 92
o Energia (kj) - 385
o Proteína (g) - 1,03
o Lipídeos (total) (g) 0,48
o Carboidratos por diferença (g) - 23,43
o Fibra dietética (total) (g) - 2,4
o Cinzas (g) - 0,8
• Minerais
o Cálcio, Ca (mg) - 6
o Ferro, Fe (mg) - 0,31
o Magnésio, Mg (mg) - 29
o Fósforo, P (mg) - 20
o Potássio, K (mg) - 396
o Sódio, Na (mg) - 1
o Zinco, Zn (mg) - 0,16
o Cobre, Cu (mg) - 0,1
o Manganês, Mn (mg) - 0,15
o Selênio, Se (mcg) - 1,1
• Vitaminas
o Vitamina A (Retinol) - 81 IU
o Vitamina A (Retinol) - 8 mcg_RE
o Vitamina B1 (Tiamina) - 0,04 mg
o Vitamina B2 (Riboflavina) - 0,1 mg
o Vitamina B3 (Niacina) - 0,54 mg
o Vitamina B5 (Ácido pantotênico) - 0,26 mg
o Vitamina B6 (Piridoxina) - 0,57 µg
o Vitamina B9 (Ácido fólico) - 19,1 IU
o Vitamina C (Ácido ascórbico) - 9,1 mg
o Vitamina E (Tocoferol) - 0,27 mg_ATE
Usos e variedades
Existem quatro padrões ou tipos principais de variedades de banana: a banana-prata; a banana-maçã (de tamanha pequena e mais arredondada), a Cavendish (também conhecida como banana-d'água ou caturra) e a banana-da-terra. Entre as bananas de mesa contamos as variedades maçã, ouro, prata e nanica (anã, Dwarf Cavendish ou baé). Esta última deve o seu nome ao porte da bananeira sendo, na verdade, uma banana de grande dimensão. Outras variedades incluem a banana das Canárias, a banana da Madeira, a Gros Michael, a Latacan, a Nanican e a Grande Anã. A variedade Cambuta, como é designada em Cabo Verde, é resistente em climas mais frios, sendo a mais utilizada em zonas subtropicais e temperadas/quentes. A cultivar Valery, introduzida pelos portugueses em São Tomé, em 1965 e depois em Angola, onde foi responsável por um surto na produção de bananas neste país até 1974. A banana, enquanto está verde, é constituída essencialmente por água e amido, e é por essa razão que o seu sabor é adstringente. No entanto, por essa razão, pode ser utilizada como fonte de hidratos de carbono em diversos pratos. Pode ser produzida farinha a partir de bananas verdes. À medida que vai amadurecendo, o amido transforma-se em açúcares mais simples, como a glicose e a sacarose, que lhe dão o sabor doce. Além de consumida fresca, a banana é utilizada para diversos fins. Em sobremesas de colher, podemos citar a Banana split, ou mesmo as bananadas, feitas com banana-anã e banana-prata. É ingrediente indispensável na salada de frutas (ainda que oxide facilmente), podendo, ainda, ser utilizada na confecção de sangria. Mas a banana-pão é muito utilizada para outros fins culinários, como na confecção de Banana chips - aperitivo feito com rodelas de banana desidratada ou frita, ou como acompanhamento de diversos pratos tradicionais. As banana-anã e prata são freqüentemente servidas cruas, misturadas com arroz e feijão ou outros acompanhamentos. Em alguns locais do Brasil, como em Antonina e cercanias, serve-se banana-terra cozida acompanhando o prato típico da região - o barreado - bem como na forma de "bala de banana". No Rio de Janeiro e em Pernambuco, o cozido é composto por carnes, tubérculos e legumes, além de bananas-da-terra e nanica. No sul de Minas Gerais é famoso o virado de banana nanica, que conta também com farinha de milho e queijo mineiro. No litoral norte de São Paulo, o prato principal da culinária caiçara chama-se "azul-marinho" e é constituído por postas de peixe cozidas com banana nanica verde sem casca, acompanhadas de um pirão feito com o caldo do peixe, banana cozida amassada e farinha de mandioca. Estas comunidades também produzem, tradicionalmente, aguardente de banana. A banana-da-terra e a banana-figo são utilizadas fritas, tal como a banana anã, que deve, contudo, ser preparada à milanesa - isto é, passada por ovo batido e, depois, por farinha de trigo e farinha de rosca antes de ser frita, caso contrário, desmancha-se durante a fritura. A banana anã é ainda utilizada para assar. A banana-maçã é indicada para problemas intestinais, ao aumentar facilmente o volume da massa fecal, ainda que possa causar obstipação. A produção de sumo a partir de banana é dificultada pelo fato de se produzir apenas polpa quando o fruto é esmagado. Assim, não é possível obter "verdadeiro" sumo de banana, ainda que a sua polpa possa ser misturada ao sumo de outros frutos. Existem, contudo, sumos fermentados feitos a partir da polpa. Esta pode ainda ser utilizada na confecção de diversas compotas (especialmente com banana-figo e banana-anã). Existem relatos de que seria usada, esmagada com mel, como remédio contra a icterícia em determinadas regiões asiáticas (onde o rizoma da bananeira é utilizado para o mesmo fim). É também muito utilizada na alimentação de animais. É proverbial o seu uso na alimentação dos macacos, contudo é importante salientar que a banana jamais deve ser utilizada como única fonte de alimentação de macacos, pois contém pouco cálcio e muito fósforo, provocando um desequilíbrio alimentar bastante comum, que prejudica a formação e a manutenção da estrutura óssea dos animais.
Transporte e comercialização
Apesar de consumo prático, o transporte de bananas cria alguns problemas - amadurece rapidamente quando retirada de seu cacho e amassa com facilidade por ter uma casca não muito resistente. Além disso, como é uma fruta muito aromática, transfere o seu odor para objetos que com ela entrem em contato. A maior parte da produção para o mercado interno é constituída por bananas verdes para cozinhar ou banana-pão - as variedades utilizadas como fruta são facilmente danificadas durante o seu transporte, mesmo quando transportadas apenas no seu país de origem. As cultivares comerciais de sobremesa mais consumidas nas regiões temperadas (espécies Musa acuminata ou o híbrido cultígeno Musa X paradisiaca) é importada em larga escala dos trópicos. São muito populares também devido ao fato de constituírem uma fruta não sazonal, que pode ser consumida fresca durante todo o ano. No comércio global, a variedade cultivar de maior importância econômica é, de longe, a banana Cavendish que ganhou em popularidade, durante a década de 1950 à cultivar Gros Michel, depois de esta ter sido dizimada pelo mal-do-panamá, um fungo que atacava as raízes das bananeiras.
Safra
O plantio da banana é feita por mudas, a colheita ocorre do 10º ao 18º mês, dependendo do clima, variedade, fertilidade do solo, estado de sanidade da planta e tratos culturais.
Comércio
10 maiores produtores - 2005
(milhões de toneladas)
Índia 16.8
Brasil 6.7
China 6.4
Equador 5.9
Filipinas 5.8
Indonésia 4.5
Costa Rica 2.2
México 2.0
Tailândia 2.0
Colômbia 1.6
Burundi 1.6
Total Mundial 72.5
Fonte: FAO
As bananas constituem o alimento básico de milhões de pessoas em vários países em vias de desenvolvimento. Em determinados países tropicais a banana verde (não madura) é largamente utilizada da mesma forma que as batatas em outros países, podendo ser fritas, cozidas, assadas, guisadas, etc. De fato, as bananas, assim utilizadas são semelhantes à batata, não apenas no sabor e na textura, como em nível de composição nutricional e calórica. Em 2005, a Índia liderou a produção mundial de bananas, representando cerca de 23% da produtividade mundial - sendo que a maioria se destina ao consumo interno. Os quatro países que mais exportam, contudo, são o Equador, a Costa Rica, as Filipinas, e a Colômbia, que somam cerca de dois terços das exportações mundiais, exportando cada um mais de um milhão de toneladas. De acordo com as estatísticas da FAO, só o Equador é responsável por mais de 30% das exportações globais. A maioria dos produtores por todo o mundo pratica, contudo, uma agricultura de baixa escala e de subsistência - consumo próprio e venda e mercados locais. Já que as bananas são uma fruta não sazonal, estão disponíveis durante todo o ano, pelo que pode ser utilizado durante as estações mais susceptíveis de escassez alimentar - alturas em que o produto de uma colheita já foi consumido enquanto que o produto da seguinte ainda não está disponível. É por esta razão que o cultivo de banana tem uma importância fulcral em qualquer sistema sustentado de luta contra a fome. Nos últimos anos, a competição em nível de preços por parte dos supermercados tem diminuído ainda mais as já baixas margens de lucro da maioria dos produtores de banana. As principais empresas do ramo, como Chiquita, Del Monte, Dole e Fyffes têm as suas próprias plantações no Equador, na Colômbia, na Costa Rica e Honduras. Tais plantações exigem um grande e intensivo investimento de capital e de "know how" - pelo que os proprietários das grandes e lucrativas plantações se tornam extremamente influentes a nível econômico e político nos seus países, em detrimento dos pequenos produtores. Tal situação justifica o fato de as bananas estarem disponíveis como artigo de "comércio justo" em alguns países.
Fonte: - Wikipédia, a enciclopédia livre;
- Boletim, IAC, 200, 1998.
- Banana: Teoria e Pratica de Cultivo. Raul Soares Moreira. Fundação Cargill Campinas, SP, Brasil 1987.
Campus Rio do Sul-SC
CURSO ENGENHARIA AGRONÔMICA
TRABALHO DE QUIMICA GERAL E ORGÂNICA (Ag-14)
PROFESSORA GEOVANA GARCIA TERRA
ALUNOS: AMILTON TEIXEIRA E PATRÍCIA CRISTINA HILLESHEIM
Informações sobre a Banana, características, vitaminas, benefícios e propriedades
A Banana é um fruto cuja origem é o sudeste do continente asiático.
Esta fruta tropical possui uma polpa macia, saborosa e doce.
Elas formam-se em cachos na árvore chamada bananeira.
Existem diversas espécies de bananas. No Brasil, as mais conhecidas são: nanica, prata, banana-terra e a banana maça.
Elas nascem verdes e quando estão maduras ficam com as cascas amarelas (maioria das espécies) ou vermelhas (minoria).
Cada bananeira produz de uma só vez de 5 a 15 pencas de banana.
São muito utilizadas na culinária de centenas de países. São consumidas ao natural, fritas, cozidas e assadas.
Uma banana madura e de porte grande (nanica, por exemplo) pesa, em média, 120 gramas.
A banana é uma fruta rica em fibras, potássio, vitaminas C e A.
A banana não possui sementes, ela é um fruto sem fecundação prévia.
Aproximadamente, 70% deste fruto é composto por água.
A banana nanica, mais consumida no Brasil, é muito utilizada em bolos, doces e outros pratos da culinária brasileira.
As bananeiras são plantas que possuem uma dinâmica muito grande de nutrientes , quer na situação de carência ou de excesso. As necessidades dos nutrientes para as bananeiras e suas carências são normalmente estudadas em vasos com areia, irrigados com soluções nutritivas. Os nutrientes têm funções específicas na fisiologia da bananeira, porém é preciso que haja uma dosagem certa, para não provocar desequilíbrio fisiológico como o aparecimento de doenças como a clorose e a necrose.
Para conhecer a situação nutricional do bananal é necessário ter a analise química do solo que indica os teores dos elementos ai existentes. Eventualmente, podem-se ter ótimos ter ótimos resultados da análise de solo. Estas análises permitem que se faça um prognóstico do que irá acontecer com a plantação se mantida a situação existente.
Os macro nutrientes são importantes para a bananeira e por isso devem ser fornecidos através de adubos específicos são: o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio. O enxofre também é para a planta, e é normalmente suprido quando se aplica o sulfato de amônia. Esses macros nutrientes são continuamente retirados do solo pelos cachos e o restante retorna para o solo sob forma de restos da cultura.
Caracterização dos micronutrientes:
Nitrogênio: é responsável pelo crescimento da planta, do número de banana e de pencas do cacho, sendo imprescindível para qualquer evolução interna da planta a da dinâmica nutricional, em geral.
A falta de nitrogênio produz descoloração uniforme do verde das folhas, e pode, em casos extremos, deixar de emitir o cacho. A longevidade da folha é também bastante diminuída, ficando a planta sempre com pequeno numero de folhas. A altura e o diâmetro do caule são bastante reduzidos. Já o excesso de nitrogênio reduz na planta a resistência do pseudocaule, que fica de cor verde garrafa intensa, apresenta manchas escuras.
Fósforo: ajuda o desenvolvimento do sistema radicular e influi decisivamente nas funções dos órgãos florais e no poder germinativo das sementes, além de limitar a capacidade de absorção do magnésio.
A falta de fósforo reduz um pouco o tamanho das folhas e da planta. Há uma pequena diminuição na freqüência da emissão das folhas. O cacho é pequeno, com, reduzido número de bananas. O excesso de fósforo produz frutos curvos, em meia lua, provocando grande imbricação das pencas.
Potássio: atua diretamente nas trocas metabólicas das bananeiras, na translocação da seiva elaborada, na retenção de água pela planta, na coloração e qualidades organolépticas das bananas, sendo o principal responsável pelo peso do cacho.
A falta de potássio determina na planta um aspecto bastante típico por elas apresentarem folhas secas e fendilhadas cujos lóbulos se enrolam como charuto e as nervuras principais sobre elas mesmas. Em seguida as folhas se quebram na base do pecíolo e caem junto ao pseudocaule, dando a impressão de estarem sob influencia de enorme seca. O excesso produz amarelecimento da polpa da banana, retarda o ciclo de produção e os cachos ficam com o engaço muito alongados. As folhas ficam bastante coriáceas e adquirem a coloração verde bronzeada.
Cálcio: têm ação catalítica para a bananeira, além das funções de nutrientes. Eles são responsáveis pela fixação do potássio nas folhas.
A falta de cálcio produz a diminuição do tamanho da folha e da altura da planta. A emissão das folhas é mais demorada, porém, a relação foliar se modifica. O excesso de cálcio não tem sido observado.
Magnésio: é de grande importância para a bananeira, pois além das funções catalíticas ela entra na constituição química da clorofila. O magnésio facilita a absorção dos outros elementos, favorece a emissão dos filhos, ajuda o sistema radicular a se desenvolver e a ter vida mais longa.
A falta de magnésio reduz as dimensões e a velocidade de emissão das folhas que passa a se realizar em ritmo irregular; a planta não chega a atingir sua altura normal. Não se notifica o excesso do magnésio.
Enxofre: o enxofre tem a função de fornecer a formação da clorofila na bananeira, sem a qual não é possível sua vida.
A falta de enxofre produz diminuição no ritmo de emissão de folhas que nascem cada vez mais curtas e estreitas. A planta diminui a altura com a idade. O sintoma de excesso de enxofre não foi ainda observado em bananeiras.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Musaceae
Gênero: Musa
ESPÉCIES
ORIGEM HÍBRIDA
A banana é uma pseudobaga da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule da família Musaceae (gênero Musa - além do gênero Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas"). As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, a seguir ao arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. São originárias do sudeste da Ásia, sendo atualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas. Contudo, existe variedades cultivares, de polpa mais rija e de casca mais firme e verde, geralmente designadas por plátanos, banana-pão ou plantains, que são consumidas cozinhadas (fritas, cozidas ou assadas), constituindo o alimento base de muitas populações de regiões tropicais. Na maioria das bananas para exportação são do primeiro tipo, ainda que apenas 10 a 15% da produção mundial seja para exportação, sendo o Estados Unidos e a União Européia as principais potências importadoras. As bananas formam-se em cachos na parte superior dos "pseudocaules" que nascem de um verdadeiro caule subterrâneo (rizoma ou cormo) que chega a ter uma longevidade de 15 anos ou mais. Depois da maturação e colheita do cacho de bananas, o pseudocaule morre (ou é cortado), dando origem, posteriormente, a um novo pseudocaule. As pseudobagas formam-se em conjuntos (clusters) que se agrupam até cerca de vinte bananas em "pencas". Os cachos de bananas, pendentes na extremidade do falso caule da bananeira, podem ter 5 a 20 pencas e podem pesar de 30 a 50 kg. Cada banana pesa, em média, 125g, com uma composição de 75% de água e 25% de matéria seca. É uma fonte apreciável de vitamina A, vitamina C, fibras e potássio. Ainda que as espécies selvagens apresentem numerosas sementes, grandes e duras, praticamente todas as variedades utilizadas na alimentação humana não apresentam sementes, como fruto partenocárpico que é.
CARACTERÍSTICAS
É uma fruta tropical de cor verde, quando imatura, chegando a amarela ou vermelha, quando madura. Seu formato é alongado, podendo, contudo variar muito na sua forma consoante as variedades e cultivares. O mesmo acontece com a polpa que pode ser mole ou dura, doce ou acre. A banana é um fruto partenocárpico, tal como o abacaxi, pois pode formar-se sem fecundação prévia. É por isso que não possui sementes. Depois de cortadas escurecem facilmente devido à oxidação em contato com o ar. A espécie Musa balbisiana, vendida no mercado indonésio contém, excepcionalmente, sementes, e é considerada uma das espécies ancestrais das atuais variedades híbridas geralmente consumidas.
Valor nutricional
Valor nutritivo de 100 gramas de Banana Prata (valores apenas referenciais):
• Macros Componentes
o Água (g) - 74,26
o Energia (kcal) - 92
o Energia (kj) - 385
o Proteína (g) - 1,03
o Lipídeos (total) (g) 0,48
o Carboidratos por diferença (g) - 23,43
o Fibra dietética (total) (g) - 2,4
o Cinzas (g) - 0,8
• Minerais
o Cálcio, Ca (mg) - 6
o Ferro, Fe (mg) - 0,31
o Magnésio, Mg (mg) - 29
o Fósforo, P (mg) - 20
o Potássio, K (mg) - 396
o Sódio, Na (mg) - 1
o Zinco, Zn (mg) - 0,16
o Cobre, Cu (mg) - 0,1
o Manganês, Mn (mg) - 0,15
o Selênio, Se (mcg) - 1,1
• Vitaminas
o Vitamina A (Retinol) - 81 IU
o Vitamina A (Retinol) - 8 mcg_RE
o Vitamina B1 (Tiamina) - 0,04 mg
o Vitamina B2 (Riboflavina) - 0,1 mg
o Vitamina B3 (Niacina) - 0,54 mg
o Vitamina B5 (Ácido pantotênico) - 0,26 mg
o Vitamina B6 (Piridoxina) - 0,57 µg
o Vitamina B9 (Ácido fólico) - 19,1 IU
o Vitamina C (Ácido ascórbico) - 9,1 mg
o Vitamina E (Tocoferol) - 0,27 mg_ATE
Usos e variedades
Existem quatro padrões ou tipos principais de variedades de banana: a banana-prata; a banana-maçã (de tamanha pequena e mais arredondada), a Cavendish (também conhecida como banana-d'água ou caturra) e a banana-da-terra. Entre as bananas de mesa contamos as variedades maçã, ouro, prata e nanica (anã, Dwarf Cavendish ou baé). Esta última deve o seu nome ao porte da bananeira sendo, na verdade, uma banana de grande dimensão. Outras variedades incluem a banana das Canárias, a banana da Madeira, a Gros Michael, a Latacan, a Nanican e a Grande Anã. A variedade Cambuta, como é designada em Cabo Verde, é resistente em climas mais frios, sendo a mais utilizada em zonas subtropicais e temperadas/quentes. A cultivar Valery, introduzida pelos portugueses em São Tomé, em 1965 e depois em Angola, onde foi responsável por um surto na produção de bananas neste país até 1974. A banana, enquanto está verde, é constituída essencialmente por água e amido, e é por essa razão que o seu sabor é adstringente. No entanto, por essa razão, pode ser utilizada como fonte de hidratos de carbono em diversos pratos. Pode ser produzida farinha a partir de bananas verdes. À medida que vai amadurecendo, o amido transforma-se em açúcares mais simples, como a glicose e a sacarose, que lhe dão o sabor doce. Além de consumida fresca, a banana é utilizada para diversos fins. Em sobremesas de colher, podemos citar a Banana split, ou mesmo as bananadas, feitas com banana-anã e banana-prata. É ingrediente indispensável na salada de frutas (ainda que oxide facilmente), podendo, ainda, ser utilizada na confecção de sangria. Mas a banana-pão é muito utilizada para outros fins culinários, como na confecção de Banana chips - aperitivo feito com rodelas de banana desidratada ou frita, ou como acompanhamento de diversos pratos tradicionais. As banana-anã e prata são freqüentemente servidas cruas, misturadas com arroz e feijão ou outros acompanhamentos. Em alguns locais do Brasil, como em Antonina e cercanias, serve-se banana-terra cozida acompanhando o prato típico da região - o barreado - bem como na forma de "bala de banana". No Rio de Janeiro e em Pernambuco, o cozido é composto por carnes, tubérculos e legumes, além de bananas-da-terra e nanica. No sul de Minas Gerais é famoso o virado de banana nanica, que conta também com farinha de milho e queijo mineiro. No litoral norte de São Paulo, o prato principal da culinária caiçara chama-se "azul-marinho" e é constituído por postas de peixe cozidas com banana nanica verde sem casca, acompanhadas de um pirão feito com o caldo do peixe, banana cozida amassada e farinha de mandioca. Estas comunidades também produzem, tradicionalmente, aguardente de banana. A banana-da-terra e a banana-figo são utilizadas fritas, tal como a banana anã, que deve, contudo, ser preparada à milanesa - isto é, passada por ovo batido e, depois, por farinha de trigo e farinha de rosca antes de ser frita, caso contrário, desmancha-se durante a fritura. A banana anã é ainda utilizada para assar. A banana-maçã é indicada para problemas intestinais, ao aumentar facilmente o volume da massa fecal, ainda que possa causar obstipação. A produção de sumo a partir de banana é dificultada pelo fato de se produzir apenas polpa quando o fruto é esmagado. Assim, não é possível obter "verdadeiro" sumo de banana, ainda que a sua polpa possa ser misturada ao sumo de outros frutos. Existem, contudo, sumos fermentados feitos a partir da polpa. Esta pode ainda ser utilizada na confecção de diversas compotas (especialmente com banana-figo e banana-anã). Existem relatos de que seria usada, esmagada com mel, como remédio contra a icterícia em determinadas regiões asiáticas (onde o rizoma da bananeira é utilizado para o mesmo fim). É também muito utilizada na alimentação de animais. É proverbial o seu uso na alimentação dos macacos, contudo é importante salientar que a banana jamais deve ser utilizada como única fonte de alimentação de macacos, pois contém pouco cálcio e muito fósforo, provocando um desequilíbrio alimentar bastante comum, que prejudica a formação e a manutenção da estrutura óssea dos animais.
Transporte e comercialização
Apesar de consumo prático, o transporte de bananas cria alguns problemas - amadurece rapidamente quando retirada de seu cacho e amassa com facilidade por ter uma casca não muito resistente. Além disso, como é uma fruta muito aromática, transfere o seu odor para objetos que com ela entrem em contato. A maior parte da produção para o mercado interno é constituída por bananas verdes para cozinhar ou banana-pão - as variedades utilizadas como fruta são facilmente danificadas durante o seu transporte, mesmo quando transportadas apenas no seu país de origem. As cultivares comerciais de sobremesa mais consumidas nas regiões temperadas (espécies Musa acuminata ou o híbrido cultígeno Musa X paradisiaca) é importada em larga escala dos trópicos. São muito populares também devido ao fato de constituírem uma fruta não sazonal, que pode ser consumida fresca durante todo o ano. No comércio global, a variedade cultivar de maior importância econômica é, de longe, a banana Cavendish que ganhou em popularidade, durante a década de 1950 à cultivar Gros Michel, depois de esta ter sido dizimada pelo mal-do-panamá, um fungo que atacava as raízes das bananeiras.
Safra
O plantio da banana é feita por mudas, a colheita ocorre do 10º ao 18º mês, dependendo do clima, variedade, fertilidade do solo, estado de sanidade da planta e tratos culturais.
Comércio
10 maiores produtores - 2005
(milhões de toneladas)
Índia 16.8
Brasil 6.7
China 6.4
Equador 5.9
Filipinas 5.8
Indonésia 4.5
Costa Rica 2.2
México 2.0
Tailândia 2.0
Colômbia 1.6
Burundi 1.6
Total Mundial 72.5
Fonte: FAO
As bananas constituem o alimento básico de milhões de pessoas em vários países em vias de desenvolvimento. Em determinados países tropicais a banana verde (não madura) é largamente utilizada da mesma forma que as batatas em outros países, podendo ser fritas, cozidas, assadas, guisadas, etc. De fato, as bananas, assim utilizadas são semelhantes à batata, não apenas no sabor e na textura, como em nível de composição nutricional e calórica. Em 2005, a Índia liderou a produção mundial de bananas, representando cerca de 23% da produtividade mundial - sendo que a maioria se destina ao consumo interno. Os quatro países que mais exportam, contudo, são o Equador, a Costa Rica, as Filipinas, e a Colômbia, que somam cerca de dois terços das exportações mundiais, exportando cada um mais de um milhão de toneladas. De acordo com as estatísticas da FAO, só o Equador é responsável por mais de 30% das exportações globais. A maioria dos produtores por todo o mundo pratica, contudo, uma agricultura de baixa escala e de subsistência - consumo próprio e venda e mercados locais. Já que as bananas são uma fruta não sazonal, estão disponíveis durante todo o ano, pelo que pode ser utilizado durante as estações mais susceptíveis de escassez alimentar - alturas em que o produto de uma colheita já foi consumido enquanto que o produto da seguinte ainda não está disponível. É por esta razão que o cultivo de banana tem uma importância fulcral em qualquer sistema sustentado de luta contra a fome. Nos últimos anos, a competição em nível de preços por parte dos supermercados tem diminuído ainda mais as já baixas margens de lucro da maioria dos produtores de banana. As principais empresas do ramo, como Chiquita, Del Monte, Dole e Fyffes têm as suas próprias plantações no Equador, na Colômbia, na Costa Rica e Honduras. Tais plantações exigem um grande e intensivo investimento de capital e de "know how" - pelo que os proprietários das grandes e lucrativas plantações se tornam extremamente influentes a nível econômico e político nos seus países, em detrimento dos pequenos produtores. Tal situação justifica o fato de as bananas estarem disponíveis como artigo de "comércio justo" em alguns países.
Fonte: - Wikipédia, a enciclopédia livre;
- Boletim, IAC, 200, 1998.
- Banana: Teoria e Pratica de Cultivo. Raul Soares Moreira. Fundação Cargill Campinas, SP, Brasil 1987.
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